Vivemos em um tempo de transformação. Um tempo de renovação de ideias e comportamentos. Um tempo de novas direções. Um tempo marcado pela crescente complexidade em todas as áreas e por uma demanda permanente de novas respostas e da necessidade indubitável de inovação. Vivemos em um tempo rápido. Um tempo multidisciplinar. Um tempo com sede do novo. Um tempo maravilhoso.
E para suprir as necessidades deste tempo temos de estar atentos. O tempo todo. Nossa realidade atual exige cada vez mais de cada um o uso constante de uma capacidade que nos é cara e inata, mas que, por vezes, permanece adormecida em nós. Nossa realidade atual exige cada vez mais de nós o uso constante de nosso POTENCIAL CRIATIVO! Esse potencial poderoso e transformador. Esse potencial que é, sem dúvidas, o bem mais precioso que indivíduos e organizações dispõem para lidar com os desafios que acompanham esta nossa época; em que as incertezas, o progresso e as mudanças são uma constante.
E criar, ainda que possa parecer algo distante para alguns é, de fato, uma característica inerente a todo ser humano. Todos nós somos criativos. Basta que saibamos como e onde buscar inspiração.
Mitos
Ao contrário do que se diz por aí, criatividade não é privilégio de artistas. Ou de cientistas. Ou prerrogativa básica reservada apenas para os gênios. A criatividade se faz necessária em toda e qualquer área de nossas vidas. No nosso dia-a-dia. Dia após dia. Todos os dias. Desde a aquisição de novas maneiras para sobreviver financeiramente e evoluir na profissão, até para conquistar e preservar um grande amor.
Porque criatividade não é um compromisso ou meta inatingível, disponível só para os outros. A criatividade é e tem de ser uma filosofia de vida. A criatividade é uma atitude de vida; uma postura frente ao mundo.
Caos
Estamos em pleno caos filosófico/criativo. Todas as grandes metanarrativas históricas ruíram. Foram por água abaixo: marxismo, capitalismo, e todos os “ismos”. Alguns acham isso terrível. O filósofo Francis Fukuyama chegou a declarar o fim da história. Eu penso que vivemos a melhor de todas as épocas. Temos tudo a nossa frente para recriar. Temos toda uma era para reinventar. E somos livres para experimentar. E, com uma grande vantagem em relação aos nossos antepassados: um inesgotável cabedal de informação.
Vivemos hoje a pós-modernidade, ou o pós-iluminismo, ou, ainda, conforme o pensador Gilles Lipovetsky, a hipermodernidade. A era das luzes já se foi. E teve toda a boa vontade e soberba de querer explicar tudo. Sim, tudo teria uma explicação. Tudo caberia em um fichário. Tudo seria devidamente compartimentado para que quando se precisasse, teríamos só que olhar no índice e puxar a gavetinha certa. Fomos presunçosos, é preciso que se diga. Mas fomos realmente iluminados ao experimentar, recolher e criar muita informação que nos serviu e serve demais até hoje.
Evolução
O iluminismo foi sem dúvidas um degrau na evolução. Mas não conseguimos o intento de encarcerar o conhecimento todo do universo inteiro em uma imensa enciclopédia. Porque isso não é possível. Porque sempre haverá mistérios. Nem tudo tem uma explicação. Há coisas que são “só coisas”. Não são nem boas, nem más: apenas SÃO. E o nosso grande ganho foi e está sendo entender que o universo não é (e nem nunca foi) maniqueísta. Há muito mais tons e semitons entre o preto e o branco do quis catalogar o iluminismo. Há muito mais nuances entre o sim e o não do que sequer se pode perceber entre as relações.
Aprendizado
Descobri em meus estudos e pesquisas sobre o tema – e na prática nas mais diversas salas de aulas e para os mais diversos públicos –, que criatividade, antes de ser uma espécie de dom, é altamente “ensinável” e aprendível. Criatividade é exercício diário. Os nossos tempos atuais, de abundância de informação, exigem criatividade para as mudanças necessárias. E só com ela é que conseguiremos vencer a nós mesmos (por vezes nossos melhores amigos, por outras nossos piores inimigos).
Enfim
E como funciona a Palestra Oficina Sobre Criatividade?!
Pois bem: a Palestra Oficina Sobre Criatividade é uma atividade dinâmica e multidisciplinar que envolve fala, conversação, escrita, desenho, teatro, música, dobradura, recorte e bons sentimentos.
Por um período de duas a três horas (dependendo da quantidade de participantes), passeia-se por várias áreas e atividades lúdicas trabalhando sempre questões relativas aos bloqueios e aos desbloqueios da capacidade criativa de cada um.
Ao final, os resultados são sempre os melhores possíveis, e cada participante constrói dicas e possibilidades para um dia-a-dia mais criativo e, por consequência, mais feliz.
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